sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O calor humano a energia do futuro


Os seres humanos são pura energia.

Calcula-se que um adulto médio tem reservas de energia equivalente a uma bateria de uma tonelada.

O ser humano tem usado o seu corpo para produzir energia desde tempos antigos embora a chave para isso sempre tenha sido o movimento (força mecânica). O homem começou a gerar energia graças a invenções como o dínamo que os cientistas estão tentando sofisticar, a fim de criar sensores capazes captar a energia usada pelos movimentos humanos.

A ciência está agora pensando em sensores adaptados em utensílios, camisetas e mochilas e até mesmo sensores minúsculos que seriam implantados no corpo humano a fim de utilizar movimento vascular das veias e artérias para alimentar baterias para pequenos dispositivos eletrônicos.
Este desenvolvimento (enfatizam os pesquisadores) pode ser muito útil no campo da medicina.

Energia, sem movimento.

No entanto não é necessário movimento para criar energia. A chave está no calor gerado pelo corpo e a diferença em relação a temperatura externa. Partindo dessa premissa, os pesquisadores trabalham com os princípios da termoeletricidade, ou seja, um material termoelétrico convertendo calor em eletricidade ou gerando frio quando uma corrente elétrica é aplicada a ele.
Existem atualmente vários desenvolvimentos na fase experimental, gera-se cerca de 100 microwatts, uma quantidade adequada para alimentar pequenos dispositivos como sensores ou sistemas de monitoramento biomédicos. Do corpo para a bateria, uma diferença de temperatura significativa é necessária para gerar eletricidade usando o efeito termoeléctrico. Por ajuste do sistema, os especialistas têm conseguido produzir energia com uma diferença de temperatura entre o corpo e o ambiente externo de apenas um ou dois graus. Este se destaca como a principal conquista de tais desenvolvimentos.

Calor humano como aquecimento.

A estação central de Estocolmo, conseguiu desenvolver um  sistema de aquecimento que utiliza temperatura corporal dos passageiros que viajam todos os dias.
O sistema não é utilizado para aquecer a estação de si, mas ao aquecer um edifício adjacente. O calor dos transeuntes, juntamente com o emitido por lojas da estação e instalações, serve para produzir água quente que é transportado para o edifício adjacente, alimentando suas caldeiras. Seus gestores asseguram que o custo do sistema é compensada através de custos reduzidos de aquecimento.

Fonte: http://www.repsol.com/es_en/energia-casa/conciencia-sostenible/reportajes/el-calor-humano-energia-futuro.aspx
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